Desculpem a demora.
Vamos voltar à nossa série sobre a nova classificação da Organização Mundial de Saúde.
Ela interessa aos onco-hematologistas, patologistas e também aos pacientes.
Lembram do linfoma de grandes células B rico em T?
Podem esquecer.
O nome agora é mais pomposo:
Linfoma de grandes células B rico em histiócitos e linfócitos T.
Ele afeta pessoas de meia idade mas não é raro em jovens.
Frequentemente o acometimento é disseminado com medula óssea, fígado ou baço acometidos.
A doença costuma responder mal aos tratamentos atuais.
Na patologia, só destaco o fato dos linfócitos B neoplásicos não formarem grupamentos mas sim estarem espalhados no meio de um infiltrado em que predominam histiócitos e células T.
Por vezes estas células podem assemelhar-se a células de Reed-Sternberg.
A imuno-histoquímica é obrigatória: o CD30 e CD15 tem que ser negativos, excluindo Linfoma de Hodgkin. O CD68 é positivo nos histiócitos e o CD3 é positivo nos linfócitos T, que são atípicos em geral.
Como já escrevi, estes pacientes não costumam responder bem ao tratamento-padrão. Talvez, esquemas mais intensos possam ser melhor sucedidos mas isto é apenas especulativo.
Abraço a todos e aguardem o próximo capítulo, Linfoma de grandes células primário do SNC.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
WHO 2008 nova classificação dos linfomas- parte 2- Linfoma de grandes células B rico em histiócitos e células T
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