quarta-feira, 11 de março de 2009

WHO 2008 Introdução

Prezados,

Poucos ramos da medicina mudam com tanta velocidade quanto o estudo dos linfomas.
Sério, precisaremos nos familiarizar com estranhos nomes como:

Linfoma B, tipo da perna

Linfoma B de grandes células associado com inflamação crônica

Leucemia de células NK agressivas

E outros e mais outros...

Sério, em uma época de tratamentos cada vez mais direcionados para alterações fenotípicas (CD20) ou moleculares (vide o BCR-ABL na LMC e na LLA Ph1), o médico que trata os linfomas deve ter um mínimo de conhecimento de imunofenotipagem e citogenética destas doenças.

Lembrem-se que ao contrário do que ocorre nos EUA, por aqui temos poucos patologistas dedicados à hematopatologia. Assim, olhar apenas para a últimas linha do laudo não me parece a melhor opção. Será que o patologista pediu os marcadores adequados?

Espero nesta série de mensagens prover uma atualização do diagnóstico e, dentro do possível, do prognóstico e tratamento dos linfomas "antigos" bem como dos "novos".

Um abraço,
Rony

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