sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PET e TC, cuidados na interpretação

O PET (tomografia por emissão de pósitrons) é realmente o melhor exma que existe para avaliar radiologicamente a probabilidade de um tecido anormal ser apenas uma "cicatriz" pós tratamento ou um processo ativo que pode ser inflamatório, neoplásico ou infeccioso (Daí vem o contraste entre o alto valor preditivo negativo-quando o exame é negativo-da ordem de 95%, e o baixo valor preditivo positivo para linfoma - quando o exame é positivo- da ordem de 60%.
Muita gente acha que fazer o exame junto com uma tomografia, o PET-TC é uma forma de aumentar a acuidade do exame. Estão redondamente enganados. Ocorre que a TC é apenas um artifício desenvolvido para corrigir os valores dos fótons emitidos de acordo com a profundidade da estrutura e o tecido subjacente gerando um valor conhecido como SUV.
Se isto não ocorresse, um nódulo de pele teria um valor muito mais alto do que uma massa abdominal simplesmente por estar mais perto da fonte de captação do parelho.
A implicação disto é que, para diminuir a radioatividade do exame, utilizasse em geral uma TC de baixa resolução que pode comprometer o diagnóstico topográfico.

Por isto que para diagnóstico, re-avaliação e principlamente seguimento a longo prazo, a TC tradicional com contraste deve ser utilizada.

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