quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Linfomas -- terapias alvo - o futuro do tratamento

Prezados,
fechando a série de artigos básicos, temos este terceiro artigo.

Aqui, me proponho a sair do mesmo.

Temos vários tratamentos consagrados para linfomas, a saber:

1- quimioterapia
2- radioterapia
3- transplante de medula
4- rituximabe - anticorpo monoclonal

E no futuro, o que virá? É uma vergonha, mas aqui falarei de medicamentos que, em muitos casos, já são antigos nos países desenvolvidos.

1- Bendamustina - já é primeira linha para tratamento de linfoma folicular na Europa- e olha que, por lá, ninguém rasga dinheiro...

2- Brentuximabe vedotin - maiores taxas de resposta já registradas em pacientes com linfoma de Hodgkin recaído. Trata-se de uma mistura de anticorpo (anti-CD30) e quimioterapia.

3- Imunomoduladores - exemplo é a eficácia da lenalidomida em leucemia linfocítica crônica e do everolimus no linfoma do manto.

4- Novas gerações de anti-CD20 tais como ofatumumabe e obinotumomabe.

5- Ibrutunube, droga oral com resultados extraordinários em leucemia linfocítica crônica de mau prognóstico.

6- Melhorias para o transplante:
     Melhora da mobilização com o uso do plerixafor

Enfim, se até a radioimunoterapia que tem décadas de uso nos EUA não chegou por aqui, o que esperar dos outros?

Um abraço.